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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Guardas Municipais se negam a atuar na área da “Cracolândia” e são impedidos de dormir nas dependências do SISPOL


 Fotos: Fernando Lagosta

Um grupo de guardas civis municipais negou-se a atuar durante a noite desta quarta-feira (05) nas proximidades do Mercado Público de Farinha, em Santa Cruz do Capibaribe. O local é conhecido como “Cracolância” por servir como ponto de venda de drogas e prostituição.

O presidente do Sindicato dos Guardas Civis Municipais, Audielio dos Santos, conversou com a equipe do Blog do Ney Lima e afirmou que a ordem de permanecer na “Crocolândia” foi descumprida pelo fato dos guardas não trabalharem armados e também por não possuírem coletes a prova de balas, o que seria um risco devido aos índices de violência do local.

De acordo com Audielio, devido ao impasse, o comandante Martins teria afirmado que os guardas não poderiam entrar no SISPOL durante esta noite. A ordem teria partido do Secretário de Defesa Social, Fábio Aragão.





Um agente de trânsito que veio da cidade de Sertânia para cumprir o plantão no SISPOL mostrou-se surpreso com a atitude do comandante: “Hoje não tenho onde dormir, fui expulso do meu local de trabalho”, afirmou o agente.

A atuação da Guarda Civil Municipal nas proximidades do Mercado de Farinha foi anunciada pelo prefeito Edson Vieira, na tarde desta quarta-feira (05). A ação deveria acontecer em parceria com a Polícia Militar.

Mesmo com o impasse entre os guardas civis municipais, nossa equipe constatou que o patrulhamento ostensivo no local acontece normalmente na madrugada desta quinta-feira (06), mas está sendo feito apenas por uma viatura da Polícia Militar. fonte blog do ney lima



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